quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Hoje


  Enfim chegou o Natal e junto dele os últimos suspiros de um ano. Para alguns, um adeus de um ano árduo, para outros a sensação do melhor dos anos, para outros, mais um, como outro qualquer. Mas para qualquer que seja a opinião, é incontestável o fato de ele estar chegando ao fim.
  Promessas? Arrependimentos? Dietas? Academia? Estudos? Trabalho? Talvez não passem de pensamentos vazios.  É incrível o fato de como uma simples troca no calendário, cada povo com a sua, traga uma sensação de felicidade, ânimo e forças pro dia seguinte. 1º de janeiro, é só mais o primeiro dia de algum mês qualquer. Por que deveria ser diferente? É tudo formado em nossas mentes.
 Todos os dias deveríamos acordar e pensar que se inicia um ano novo, ou como muitos dizem “Vida nova”.   
  Deveríamos prometer todos os dias “Ser feliz”, “aproveitar a vida” ou simplesmente prometer algo, sair do comum. Prometemos o que desejamos, e se não cumprirmos estamos falhando com nós mesmos.
  Não vou desejar feliz ano Novo, porque a vida não se renova anualmente, mas sim diariamente, ou, segundo a segundo.  Sempre é hora de mudar e prometer. Renove-se, não daqui a alguns dias, renove-se hoje, agora. Não espere a necessidade de um calendário para você evoluir e então sonhar.
  Amanhã é um novo dia, uma “vida nova”, o próximo segundo é um novo segundo. Aproveitemos cada segundo de vida, afinal, temos mais segundos e minutos, que anos!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Não



Felicidade superficial, até quando o mundo vai continuar com isso? Sabe de uma coisa, minha característica mais marcante sempre foi “determinação”, mas ela foi sendo substituída por “acomodação”, tão mais fácil, não acham? É muito melhor, não precisa lutar tanto, se esforçar tanto... no final será o mesmo caminho, ou ao menos parecido. Porém agora eu lhes digo que a culpa de muitas coisas do mundo, dos lares, do interior das pessoas é justamente por essa palavrinha “acomodação”.
Diante de muitas escolhas, as pessoas optam pelo mais rápido, que gerará os frutos da maneira mais instantânea. De certo modo é um pensamento inteligente, talvez com boas perspectivas de um futuro, e esse pode vir a ser promissor. Não querendo generalizar, mas e como estão essas pessoas que desistiram de algo simplesmente por que era mais cômodo? É por isso que hoje, existem tantos “infelizes” ou “acomodados”, que vivem naquela mesmice. Abandonaram o que seu coração e sua mente gritavam, simplesmente desprezaram...
Acredito que sonhar seja a base do ser humano, é isso que o faz acordar todas as manhãs, um desejo, uma vontade de fazer algo, de realizar um objetivo. Não precisa ser um sonho gigante, bastam pequenos objetivos, do tipo “ai, amanhã quero fazer uma comida bem gostosa, para que todos gostem”, é um querer, é importante. E como ficam as pessoas que sonham e são “cortadas”? Como fica o íntimo desses seres frustrados?
Algumas pessoas, com essa correria do mundo, não sabem mais lidar com pessoas, lidam apenas com máquinas, esquecendo-se de que dentro de cada “máquina” existe um coração, um sonho, um futuro. Não apenas uma bateria, pilha, ou qualquer coisa recarregável e que leve para o conserto e esteja novinha em folha. E o mais importante: não se compra outra igual jamais.
Vejo tantas coisas em um simples olhar. E outras pessoas não enxergam nem com palavras e atitudes, realmente só sabem lidar com máquinas. Talvez elas sejam acomodadas, não sonhem mais ou delas foi tirado um sonho e pensam que essa é a “lei da vida”.
Não sonhe por mim, não viva por mim. Essa é a minha vida, esses são meus sonhos. Não me deixe ser cômoda. Não me deixe desistir.
Não digo que eu vá ser infeliz, mas não completamente satisfeita comigo mesmo. Quero olhar para trás futuramente e saber que fiz a escolha certa.


 Que delícia poder me expressar aqui... Não é uma redação, é um desabafo. Não é uma certeza, são meus pensamentos. Não é um escritor, é uma simples amadora.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

...


Domino várias áreas da física e da química, lembro das regras, das unidades como se fossem óbvias. Geometria espacial é a matéria mais divertida. Desenhar em 3D? Nossa, fantástico! E ouço diariamente “ai, que coisa mais chata essa coisa de geometria” ou “ta, como eu vou me lembrar de lentes convergentes, divergentes, miopia...” ou ainda “pólo negativo, ânodo, manda elétrons, concentra, diminui o eletrodo, ai que confuso... como vou me lembrar disso no vestibular?”. Estranho, acho tão... divertido que chega a ser simples.
Estava na Bienal de São Paulo e tinha uma obra com o título “Bandeirantes 2010”, achei tola, como muitas das que lá se encontravam, mas um colega ao meu lado fala todo alegre “que obra fantástica”, e eu sem entender o questionei do por que, ele com rapidez me responde “Lembra dos bandeirantes? Que matavam os índios, então os futuros bandeirantes estão no trânsito, no centros executivos, de paletó... que crítica interessante”. Para ele foi tão óbvio, para mim ta difícil.
Fomos fazer um vídeo, um trabalho de geografia, o qual achei que ficou muito bom. O domínio, a “cabeça” do vídeo não tira “aquelas” notas, e se embaralha em algumas coisas, mas fez o vídeo com tanta perfeição, sua naturalidade e originalidade me deixaram impressionada, enquanto eu... estava meio travadinha.
Meu primo de 11 anos se fizer uma prova de biologia tira nota melhor que eu, incontestável. Mesmo que eu estude muito e ele nada... Mesmo que eu decore o Mapa Mundi ele saberá onde estão os países desconhecidos, eu, talvez, não.
O que eu quis dizer com isso? TODOS são únicos, tem um lugar, uma função nesse mundo. Não vamos nós querermos dominar o mundo e acharmos que sabemos tudo. E também que não vejamos somente os defeitos, o lado negativo, pois com certeza o outro lado é brilhante.
Ainda bem que não me analisam por conhecimentos históricos ou biológicos...


"Nunca houve no mundo duas opiniões iguais, nem dois fios de cabelo ou grãos. A qualidade mais universal é a diversidade."

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Hipermetrope


Quando eu era criança me fizeram acreditar que era estulta, fui ganhando conhecimento e junto dele uma vontade enlouquecedora de mostrar a todos que eles estavam errados, que eu era dotada de sabedoria. Porém fui vencida pelo cansaço, pela incerteza e falta de segurança. Fui travada por ter ouvidos e ouvir os sussurros conspiratórios, contra meu conhecimento, mas dessa vez encarei de maneira diferente, talvez da pior, encarei como uma verdade absoluta e abaixei a cabeça a quem me colocava embaixo do solo e depois da lixeira.
Percebi que, na verdade, não sou quem eu pensava. Não tenho nenhum dom natural e nenhuma facilidade, sou apenas mais uma no colégio, em casa, na rua, nos grupos que freqüento e apenas mais... uma! Não tenho nenhum diferencial, nunca vou ser quem sonhei.
Parece-me discurso de um derrotado, mas é isso que o mundo faz das pessoas. E não, culpar os outros, o mundo pelo meu desgaste não é do meu feitio, pois só estou assim, porque me permiti estar. Mas que esse mero depoimento faça as pessoas não destruírem ninguém, não destrua sonhos, nunca falem que os outros não são capazes, não duvidem, não, não, não...
Se bem que... Pensando bem, o Cara mais genial foi humilhado e muitos o ridicularizaram e mesmo assim Ele é o maior Homem de todos os tempos. Será que Ele se rendeu como estou me rendendo? Porque aposto que não foi fácil pra Cristo...
Acabo de me sentir hipermetrope, que mania de enxergar mal o que está na frente dos olhos!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O que você quer?


           Sonho, desde meus dez anos em ser médica, inspirada por meu pai, que é um médico reconhecido e com uma vida, digamos que admirável. Ele possui certificados e diplomas que fazem desaparecer a cor acinzentada da parede de seu escritório.
Sempre fui muito determinada. O ato de ser médica me fascina, puramente por salvar vidas e ver a alegria, depois de horas de apreensão, nas faces dos familiares ao dizer que o paciente está bem. Ou pelo lado contrário, dizer-lhes o pior, mas eu saberia que fiz tudo o que estava ao meu alcance.
Destacava-me por minha obstinação e professores do Ensino Médio sempre deram muita atenção a mim, já que tinha o objetivo de passar no curso mais concorrido e isso acarretaria em uma boa fama para o colégio.
Estudava demasiadamente, tudo isto por um sonho. Mas em pleno início do meu último ano letivo do Ensino Médio, ocorre-me algo inesperado, que mexeu com as estruturas de minha família: um câncer dominava meu ser.
Fui obrigada a largar o colégio e toda a minha vida social para me tratar. Meu pai não era especialista nessa área, não podendo me ajudar. Passei por muitos médicos, até diagnosticarem exatamente o que eu tinha.
Minha trajetória de hospital a hospital foi deprimente: uma corrida contra o tempo. Era como se meus dias de vida estivessem contados e eu não poderia perder nenhuma oportunidade de me curar.
Encontrei vários médicos, e apesar de me instalar nos melhores hospitais encontrei especialistas com cara amarrada e que não estão nem ai para seus pacientes. E alguns deles, simplesmente me disseram para desistir, pois não tinha mais solução. Revoltei-me e perguntei a um deles:
- Escute-me, o que fazes ai que não estás fazendo de tudo para me salvar? Não escolhestes essa profissão?
Ele, quase que me ignorando respondeu:
- Escolhi ser médico para ter uma boa vida financeira e dar aos meus filhos uma vida estável. É somente por isso que estou aqui.
Com isso, aquietei-me. Depois de muita procura, consigo me curar, graças a um médico que, assim como eu, sonhava desde pequeno em ser médico para salvar as pessoas que mais queria viver.
Retornei, no ano seguinte ao meu terceiro ano, vou estudar por todos esses que correm por hospitais em busca de um tratamento.
Ouço muitos reclamarem dos governos que não cuidam da saúde. Será mesmo que a culpa é deles? Ou será que por essa busca desenfreada por dinheiro e poder as pessoas se submetem a trabalhar em cargos que não gostam?
            Você quer salvar ou matar uma vida?

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pés sobre a cabeça

               Um friozinho na barriga me atormenta, uma preocupação. Sempre me julguei madura o bastante para saber discernir o certo do errado, na verdade o melhor do pior. Pensava ser alguém decidida e com metas bem objetivas, mas de repente me vejo em uma esquina que liga várias ruas, todas com saídas que me levam a rumos diferentes.
“E se?” “Mas e se?”, são tantos os questionamentos que viram minha mente de cabeça para o ar. Até ontem tinha convicção do queria cursar, sem mal pensar respondia e agora me vejo indecisa, como a maioria dos jovens.
Não vou me formar esse ano, mas a aflição já me atinge, a angústia de ter conseguido o que tanto busquei e pedi: “Ah Deus, dá-me liberdade”. Enfim consegui. Posso escolher o que quiser ser, mas há controversas; posso me arrepender. Por que minha mãe não me diz “Filha faça isso, ou, aquilo...”, seria tão mais fácil... Ah, espera ai, EU estou falando isso? Nunca optei pelo mais fácil, sempre pelo melhor, que, em muitas vezes, são opostos.
É um futuro escolhido em um click? Você já pensou? Não que nós, jovens, tenhamos a obrigação de acertar assim de primeira, mas não seria nada mal.
Estou tão confuso que termino meu texto por aqui, quem sabe daqui a alguns anos eu o termine escrevendo com imensa alegria por ter passado na UFSC e estar adorando o curso, mas por enquanto deixo em meias palavras, deixo em aberto.

Em qualquer lugar do mundo, qualquer que seja a posição, sonho em fazer a diferença, não sendo mais um clone da maioria dos humanos...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Novo grupo


Vivem parasitando, ou seja, querem somente seu benefício. Mutualismo? Quase inexistente. Quantas mais sugam, mais seus corpos ficam alimentados, precisam do sangue dos outros, parecem sanguessugas.
Correm e disputam um único lugar, matam outras espécies, ou até sua própria. Não se comovem com a destruição. São egoístas e deixam seus filhos em rios, ou no meio da mata.
Reproduzem-se por gemulação, apenas soltam suas gêmulas em ambientes propícios e de cada gêmula nasce um novo ser. Amor? Afeto? Extinto nesse novo grupo.
Parecem o bicho-preguiça, com uma vida bem devagar e hábitos de vida noturna, trocando o dia pela noite. Porém parecem também com uma minhoca, não possuindo sistema auditivo, pois não ouvem, nem visual, não enxergando. Fazem mimetismo freqüentemente, se camuflando de acordo com a situação. Alguns até parecem com cobra, pois destilam muito veneno.
Esse novo grupo está sendo muito estudado por cientistas, não se enquadra em nenhuma. Talvez tenhamos um novo grupo.
Depois de muitos estudos, o cientista chegou a uma conclusão: não é um novo grupo, são os humanos.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Procura-se

Procura-se um amigo fiel e leal, alguém que te ouça sem te cobrar depois, que vá te acariciar quando seu semblante tender a tristeza, alguém sem interesses vantajosos somente a ele, alguém que não se envergonhe de ti, que te faça sorrir e te acolha.
É uma missão difícil, quase impossível. Sempre pensei que tivesse muitos amigos, ah, quanta bobagem. E não, isso não é um texto de uma pessoa solitária e infeliz. Todos os dias falo com bastantes pessoas, sempre tenho alguém pra conversar, sempre tenho duplas ou grupos em trabalhos, muitas pessoas me procuram...Mas não sei, falta algo essencial nessas pessoas.
Talvez eu apenas idealize, viva na utopia e esqueça que os seres humanos não são perfeitos, concordo. Porém eu olho a minha volta e fico pasma com a quantidade de futilidades, assuntos vazios.
É estranho, parece que sinto falta que algo que nunca tive (ou já tive e não lembro). Estou sentindo muita falta de algo que me preencha.
Opa, redigindo descobri... Esse amigo que procuro esteve sempre ao meu lado e com todas as qualidades que desejo. Afastei-me de ti e fico aqui lamentando minhas mazelas, ah Jesus, perdoe minha ausência. Você é tudo o que eu preciso.
Ah, preciso pagar meu retiro, preciso te reencontrar, preciso de ti meu amigo...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ela está no meio de nós


Olho para um lado, lá ela está; olho para o outro, também se encontra. Ela está ao nosso redor. Está por toda à parte. Em todos os momentos e lugares. Todos já sentiram um tremendo ódio por sua causa; já ficaram irritados devido a ela; já quiseram entender o inconcluso.
Todos os dias, ao acordar, deparo-me com ela. Quanto mais fujo, mais a encontro, parece perseguição. É uma das coisas que mais me incomoda, tira-me o sono. Ela parece dominar o mundo e muitos nem se importam com ela – ganham benefícios. O incrível é que ela é mocinha antiga e mesmo assim faz fama por onde passa, como se fosse uma superestrela. Lá na época do feudalismo ela já estava (pra você ver como ela é grandiosa, perdurou por séculos).
Garota fácil, já passou por muitos (isso que alguns a evitam). Quem nunca sofreu por ela? Incredulamente, lá balançou a cabeça de muitos por ai, homens e mulheres, cada vez age mais intensamente no íntimo dos seres.
Talvez não te estejas lembrando, mas já quisesse acabar com ela. Seu prefixo é uma negação, ausência de algo. Ainda não lembrastes? É a injustiça (in-justiça, não-justiça).

sábado, 28 de agosto de 2010

Sonhos efêmeros


Sonhava em ser professora, quando pequena. Aquelas professoras de primário, sabe? Sonhei também em ser modelo (como se um dia houvesse essa possibilidade), e não esquecendo, já quis ser atriz. Acho que toda menina sonhou com algumas dessas coisas. Mas o tempo foi passando, fui vendo o mundo longe do senso comum infantil; conheci muito mais dele que a televisão ou a sala de aula apresentaram.
Minhas idéias foram mudando, percebi que as pessoas são um universo desconhecido, cada uma tem muitas coisas a investigar. É difícil lidar comigo mesma, não seria mais difícil conviver com várias? Tenho medo das pessoas, do que elas são capazes de fazer. Acho assustador não poder confiar em muitas delas. Irritar-me-ia com muitas delas, por atitudes desumanas. Então descartei a idéia de ser professora, seriam muitos a tratar. Porém adoraria conhecer o cérebro humano, estudá-lo, não há nada mais genial que nossa mente...
Comecei a achar um absurdo usar o corpo como meio de trabalho. Seria o corpo um simples exibicionismo? A vida dessas pessoas é à base de saladas, dietas e malhação? Cadê o essencial? Muitos dos modelos sabem falar mais de um idioma, mas não sabem falar de verdade, não sabem conversar algo diferente de homens, roupas, acessórios ou sapatos. Quanta futilidade. Estultas (um mero eufemismo)! É, acho que ser modelo não é a melhor opção.
Não sei fingir alegria, sou tão transparente. Queria conseguir disfarçar alguns sentimentos, mas deixo tão na cara... Meus olhos não mentem, eles dizem exatamente o que eu sinto. Não finjo amar, não sei sorrir quando quero chorar, não sei chorar sem me emocionar. Não serviria para viver num teatro, a base de “fingimentos”, não sei demonstrar outra coisa se não o que eu sinto, não consigo, simplesmente não consigo... Desisti, atriz também não dá!
Desisti de alguns sonhos, fiz outros, que já desisti também. Quem sabe ainda esteja em metamorfose.
De repente me vi apaixonada por quebrar a cabeça, ficar resolvendo problemas quase impossíveis de física. E descobri como esse mundo é fantástico. Os números não mentem, eles são eles e deu, são únicos e objetivos. Uma equação não é cheia de “porém”, não tem frescura, letras pra um lado, números pro outro. É tão simples que me encanta. As leis da física são aplicadas ao mundo, não o contrário. Creio que é esse o meu mundo. Os números não machucam, não me irrito com eles. Eles não enrolam e nem exigem um corpo perfeito. Exige apenas o pensamento, uma mente capaz de ver além de obras prontas, enxerga seus alicerces.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Precioso?

Alguns teimam em dizer que o tempo é precioso, na verdade, concordo com eles, ou não... Depende de quem se trata.
O tempo é precioso para você? Geralmente cuidamos do que é precioso, valorizamos e muito! Desculpe-me a intromissão, mas o que fazes? Estás sentado na frente de um computador ou notebook vendo a vida alheia? Fuxicando pela internet? Fazendo testes do tipo “Par perfeito”? Ou simplesmente estar na frente, sem nada a fazer? É, acho que pra você o tempo não é assim valioso.
Andando por hospitais analisei quanta pessoas gostariam de um pouco mais de tempo, pra dizer aquela palavrinha, dar aquele abraço apertado ou simplesmente para viver. Bem, mas essas coisas todos sabem, é quase um clichê...
Sabe, se o tempo é realmente precioso por que não o damos valor? Por que vemos os dias se tornarem noites trancados em casa? Seja intenso, aproveite seu dia, abuse de seu “tempo”, ele não é eterno.
Todavia, não é ao tempo que devemos dar tanto valor. Talvez o correto da antiga frase de nossos avós seja “Não desperdice a vida, ela é preciosa demais”!

sábado, 7 de agosto de 2010

Eu vim de Marte



Ei, em que planeta vocês vivem? Que mundo frio e triste é esse? Por que destruir a vida dos outros? Por que ao invés de nuvens vejo algo mais escuro, algo que vocês chamam de fumaça? Pra que serve isso? Sabiam que esse esfumaçado chega próximo a minha morada? Ouço as pessoas conversarem, falam que querem descobrir vida em outros planetas. Mas pra que? Para destruir? Vocês pretendem cuidar dessa nova forma de vida, caso descubram, como cuidam dessa Terra? Tenho inveja de vocês, sabem por quê? Meu sonho era morar num lugar assim, rodeado por florestas, com a possibilidade de ver o Sol nascer e se pôr, passar dias quentes podendo ir a praia e ver neve nos dias frios. Poder apreciar estas lindas paisagens, ter a oportunidade de ter uma vida espetacular, saber sentir todas as sensações do mundo, externo e interno, e todos os outros benefícios desta terra abençoada. Mas mesmo com isso tudo, vocês preferem buscar outros mundos, outro planeta com vida. Que coisa ignorante. Ah desculpe-me, nem me apresentei: Sou a vida, eu vim de Marte...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Palavras

Vamos, responda-me, qual a finalidade de um blog, senão à vontade de gritar ao mundo o que está trancado em você? Talvez as palavras sejam boas tradutoras de sentimentos, ou não, talvez ela apenas os confunda. Mas o que importa? Palavras são palavras, o gostoso delas é que são, muitas vezes, ambíguas. Temos o poder de dar dupla interpretação a quem nos lê, ou nos ouve. Tudo isso com a colocação de uma vírgula, ou uma pausa na fala, ou até uma conjunção errada. E aquela maneira simpática, doce de dizer algo completamente horrível e triste? Chamamos isso de eufemismo. Sinceramente? Adoro isso. É fantástico! As palavras só podem ter poder, porém efêmero, afinal, quem nunca leu um livro e prometeu mudar sua vida? Após uma semana esqueceu o prometido!
Não quero que meio mundo leia os textos do meu blog (que pretendo postar, se os estudos e a dança me permitirem), quero apesar ter um refúgio, escrever para o vento... Porém eu sei que alguém, por acaso, pode “me” achar e ler, pois que fique a vontade.
Já estou enrolando, não sei terminar textos. É tão difícil, ao menos pra mim. Final é sempre tão triste. Por que as coisas possuem fim? Será para possuir um recomeço? Mas não importa... Sem mais palavras, com o fim da pouca inspiração que me bateu nessa noite, encerro este texto!

Aaa,já ia me esquecendo: bem-vindo brisa leve, vento ou tempestade!