quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Pés sobre a cabeça

               Um friozinho na barriga me atormenta, uma preocupação. Sempre me julguei madura o bastante para saber discernir o certo do errado, na verdade o melhor do pior. Pensava ser alguém decidida e com metas bem objetivas, mas de repente me vejo em uma esquina que liga várias ruas, todas com saídas que me levam a rumos diferentes.
“E se?” “Mas e se?”, são tantos os questionamentos que viram minha mente de cabeça para o ar. Até ontem tinha convicção do queria cursar, sem mal pensar respondia e agora me vejo indecisa, como a maioria dos jovens.
Não vou me formar esse ano, mas a aflição já me atinge, a angústia de ter conseguido o que tanto busquei e pedi: “Ah Deus, dá-me liberdade”. Enfim consegui. Posso escolher o que quiser ser, mas há controversas; posso me arrepender. Por que minha mãe não me diz “Filha faça isso, ou, aquilo...”, seria tão mais fácil... Ah, espera ai, EU estou falando isso? Nunca optei pelo mais fácil, sempre pelo melhor, que, em muitas vezes, são opostos.
É um futuro escolhido em um click? Você já pensou? Não que nós, jovens, tenhamos a obrigação de acertar assim de primeira, mas não seria nada mal.
Estou tão confuso que termino meu texto por aqui, quem sabe daqui a alguns anos eu o termine escrevendo com imensa alegria por ter passado na UFSC e estar adorando o curso, mas por enquanto deixo em meias palavras, deixo em aberto.

Em qualquer lugar do mundo, qualquer que seja a posição, sonho em fazer a diferença, não sendo mais um clone da maioria dos humanos...

2 comentários:

  1. Até que te formes, na Ufsc, não terás certeza de nada...
    Conviver com a dúvida não deveria ser algo absurdo para jovens que se questionam tanto, e que segundos depois voltam a dar risadas com outros tantos assuntos, ditos duvidosos.
    Vai entender nossas mentes joviais!

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